Um som de guerra, por Bruno Aníball Peixoto de Souza

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Um som de guerra
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza

Há um alarido de guerra no arraial”, disse Josué a Moisés quando este desceu após quarenta dias no cume do monte Sinai onde recebeu, das mãos de DEUS, duas tábuas de pedras, talhadas por DEUS e escritas com o dedo de DEUS. Entre o arraial e o monte Sinai, Josué era o único “inocente” quanto ao que transcorria.

Enquanto Moises esteve no monte os israelitas premiram a Arão a que fizesse um bezerro de ouro, porque o profeta não descia e, assim, se proveram, sob conivência de Arão, irmão de Moisés, também sacerdote, uma abominação, um falto deus, rejeitando ao DEUS que os tirara com forte mão da casa da servidão no Egito.

Josué estava mais por fora que joelho de escoteiro porque não podia subir ao cume do monte, pois morreria na presença de DEUS – só a Moisés se permitiu - , mas também não se contentou em esperar no arraial, pelo que persistiu quarenta dias ao pé do monte, nem no arraial, nem no cume.

E quem era Josué? Dentre outras respostas cabíveis, esta é certa, Josué era alguém que não teve o peso do sobrenatural chamado de Moisés.

Moisés, quando garoto, foi salvo milagrosamente num cesto atirado às águas do Nilo; cresceu no palácio do Faraó, tratado como príncipe, fugiu ao deserto onde viveu e viu a sarça que ardia, mas se consumia quando pastoreava, ou seja, sua vida foi preparada e monitorada por DEUS até cumprir desígnio extraordinário.

Mais do que as dez pragas no Egito que arruinaram a maior potência militar, econômica e cultural de então, teve o privilégio de falar com DEUS boca a boca, não em sonhos, nem em visões como os profetas, mas boca a boca com DEUS vendo sua silueta – não viu sua face - , porque homem algum veria a face de DEUS e viveria, e, assim, fundou a nação de Israel que persiste até hoje.

E, mais, aos cento e vinte anos, em pleno vigor, sob ordem de DEUS subiu sozinho ao cimo de PIsga, no monte Nebo, onde faleceu e foi enterrado pelo próprio DEUS, ou seja, até o enterro de Moisés difere de todos os demais. Nunca mais se levantou profeta em Israel como Moisés, com quem DEUS tratava face a face.

Nada disso toca a Josué. Em momento algum nas Escrituras antes da morte de Moisés se observa DEUS sinalizando a Josué como fizera com Moisés, salvo o fato de que Moisés impusera as mãos sobre Josué, mas sem o registro de que o fizera por ordem de DEUS.

Não só Josué, mas toda a nação se aterrorizou quando ouviu a voz de DEUS no monte Sinai, com os trovões, relâmpagos, clangor, o monte tremendo como uma gelatina, então Moisés falece e algo inimaginável se dá com o fiel Josué, alguém que entendeu que DEUS estava com Moisés, que ele precisava de apoio a fim de receber de DEUS as ordenanças que trariam vida e liberdade à sua nação, enfim, o inimaginável bate literalmente à sua porta – Josué, capítulo 1, versículos 1 a 3: 

E sucedeu depois da morte de Moisés, servo do SENHOR, que o SENHOR falou a Josué, filho de Num, servo de Moisés, dizendo: Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel. Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu disse a Moisés.” 

DEUS incontinenti à partida de Moisés passou a falar com Josué.

Aquele que outrora fora o último, agora era o primeiro a saber, cumprindo as palavras de JESUS, filho do DEUS altíssimo, “os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos”.

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