As asas da águia e a essência de DEUS
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza

Uma tentativa de entender a relação de DEUS com o amor e a justiça, suas essências, especialmente no que tange ao ser humano, e relacioná-los as asas da águia, DEUS age sempre manifestando-as, tal qual a águia no seu voo.

Evoluindo no que as Escrituras revelam, não há amor sem DEUS, DEUS é amor, toda manifestação de amor e bondade desce dele, do PAI DAS LUZES, em quem não há sombra nem variação de mudança e, quanto à outra, a justiça humana diante da justiça de DEUS não passa de “trapo de imundícia”, a saber, o pano que em tempos remotos as mulheres usavam para estancar o fluxo da menstruação.

Nesse carril, calha observação do teólogo LUCIANO ROBERTO PEREIRA NUNES sobre um texto das Escrituras que exsuda as duas naturezas – I Epístola de João, capítulo 1, versículos 8 e 9: 

“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.“ 

A fidelidade por sua vez deflui do amor de DEUS, mas a justiça irrompe contra o pecado, então o texto seria contraditório porque tal atributo militaria em sentido oposto pela condenação, jamais pelo perdão.

Mas tal é a justiça que se refere à desferida por DEUS contra o substitutivo cordeiro pascal - o sacrifício do cordeiro era o ápice do ritual religioso judaico.  Assim como o carneiro substituiu Isaque no momento em que seu pai, Abraão, o imolaria em oferta a DEUS, também JESUS por sua morte substituiu os que herdarão a vida eterna.

É assim que voam, lado a lado, o amor e a justiça de DEUS.

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