Uma menina que esperava por JESUS
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza

Sua filha de doze anos agonizava, olhava para o pai esperando fizesse algo. Jairo, o pai, era o principal membro da sinagoga admirado pelos seus e, agora, impotente, Os médicos desenganam a menina de doze anos.

Meninas são espertas. Aquela, além da dor, porque agonizava, estava cônscia da gravidade, sua vida escoava como os grãos de areia de um relógio.

Então o pai lhe diz que JESUS estava chegando à cidade, vindo de barco, eram rumores, mas a esperança busca certeza no rumor, e, que bastaria ele lhe impor as mãos e ela seria curada.  

Então aquela criança esmorecida, pele e ossos, se volve um sorriso, talvez o esgar de um, a esperança tem o poder de uma luz na escuridão, ela esperava JESUS ...

Jairo lhe prometera que o levaria à sua casa – será ? - , o desespero insufla certezas onde não havia, ele vê JESUS, se ajoelha, o messias lhe atende o pedido e ruma em direção a uma criança, uma menina franzina que lhe esperava.

A multidão apertava o messias, a mulher com fluxo de sangue há doze lhe toca e é curada. JESUS queria saber quem lhe tocara porque dele saíra poder, dos que apertavam não, da mulher que lhe busca com um propósito.

Enquanto falava com a mulher não mais hemorrágica, os servos de Jairo lhe admoestam a não incomodar mais o mestre, JESUS escuta e lhe diz “não tenha medo, tenha fé”, chega a casa, o choro irrompera pelos avós, tios, amigos, vizinhos, uma criança linda não mais existia.

JESUS pergunta o porquê do alvoroço e do choro, a criança morreu – dizem - , JESUS redarguiu que não estava morta, mas dormia, riram dele.

JESUS manda sair todas do quarto, entra só com os pais e os discípulos Pedro, Tiago e João e ordena à criança “Talita cumi” que significa: “menina, a ti te digo, levanta-te.

Por que a criança dormia apesar de morta? Porque ela esperava por JESUS, porque a morte não tinha autorização para deter aquele encontro bendito, regado a lágrimas.

“Deem comida!” JESUS não gosta de ver crianças mal alimentadas.

Certa feita uma criança ao ouvir esta historia diz ao final: “eu também estou esperando ...”

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