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A
sociedade na fase do cachorro
Por Plínio da Franca (*)
Um cidadão exausto de tanto caminhar sob o ardor causticante do sol, com a esperança combalida de chegar ao seu destino, com fome e sede, pois água nenhuma se apresentava à ele no caminho, apenas as cenas torturantes de riachos, lagos e rios secos. De repente como numa miragem avistou uma casinha as margens do caminho. Que dádiva. Convidado pelo dono da casinha, sentou-se e iniciaram uma conversa, após uns poucos goles de água.
Ao lado um cachorro deitado e de quando em vez, fazia barulhos e emitia pequenos gemidos sem se sair do lugar. O cidadão então perguntou:
-“Senhor o cachorro está bem?”
E a resposta veio: “ele só está gemendo porque está deitado sobre um prego e insiste em continuar lá deitado. A dor é apenas o suficiente para fazê-lo gemer, mas não o suficiente para fazê-lo mudar de lugar”.
Moral da história: Existem mudanças primordiais a serem feitas ao alcance da qualidade de nossas vidas e das futuras gerações. Algumas são inadiáveis e não as fazemos e continuamos acomodados gemendo, esperando que um passe de mágica resolva as coisas. Nossa sociedade está ainda na fase do cachorro, porque ainda não acontecerá mudanças verdadeiras nesse 5 de outubro de 2.104, para que, por consequência, as transformações efetivas em nossas vidas aconteçam. Infelizmente.
Plínio da
Franca
Palestras,workshops,cursos e consultorias
(31) 3022 0997 e (31) 9238 2636
pliniodafranca1@gmail.com
(*) Plínio da Franca
é graduado em Sociologia, pela UFMG, Cientista Social,
Escritor e Palestrante de destaque.
Também escreve no
www.oestadorj.com.br e autorizou,
expressamente, a publicação dessa matéria.
A PROPRIEDADE INTELECTUAL É DO
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