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Muito além do esporte
Por
Pastor Hélder Rodrigues

            Como seria o mundo sem o esporte? Apesar de não se poder precisar a data em que surgiu, é certo que algumas modalidades esportivas são praticadas há mais de 3 mil anos.

            A prática de esportes é de grande importância na nossa vida, além de promover a saúde física e mental, desenvolve a psicomotricidade, a socialização, o respeito à coletividade e à individualidade, ensina a disciplina, a importância de cumprir e se submeter a regras, estimula a capacidade de superação e de realização. Nos ensina a lidar com o sabor amargo da derrota e a doce recompensa da conquista.

            As crianças vivenciam situações da vida real de maneira lúdica, em um ambiente agradável. O juiz revela o aspecto da autoridade, o treinador o papel do amigo e conselheiro, a conquista só pode ser alcançada se estiver dentro das normas. Assim, quando o esporte é coletivo, aprende-se a importância da unidade, da estratégia, da liderança, de trabalhar em prol do outro para alcançar os resultados almejados. Pode ainda ser um grande estimulo para afastar-se do vicio ou não entrar nele.

            O esporte tem a capacidade de agregar, de promover o convívio de maneira saudável, a despeito de diferenças políticas, sociais, religiosas, de quebrar preconceitos: na Copa não há flamenguistas ou vascaínos, somos todos brasileiros.

            Contudo, fico a pensar, se o esporte promove tudo isso imagina a piedade? Nas palavras do apóstolo Paulo: “Exercite-se na piedade. O exercício físico é de pouco proveito; a piedade, porém, para tudo é proveitosa, porque tem promessa da vida presente e da futura.” (1 Tm 4.7-8). Paulo não está dizendo que não devemos nos exercitar, mas, comparativamente, a piedade tem um valor e importância muito mais elevados. Se os atletas e praticantes de atividade física compreendessem esta verdade teríamos um mundo muito melhor.

            Piedade é o bom temor ao Senhor. O apóstolo ensina que o exercício espiritual é superior, é transcendental, vale para esta vida e para a futura. Se o esporte desenvolve o físico, então o exercício espiritual fortalece o espírito.

            Paulo, com os olhos voltados para os jogos olímpicos da Grécia, faz outra analogia com o esporte e o mundo espiritual ao declarar: “Todos que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre.” (1 Co 9.25)

            Assim, ele enfatiza que como um atleta se submete a um treinamento rigoroso, que busca superar seus limites rumo ao alvo, fará ainda mais “esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo” (v. 27), ou seja, teria uma vida austera não como penitência, mas com objetivo certo “faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado” (v.27).

            Paulo se esmerava na promoção do Evangelho. Apesar de ser livre, se fez escravo de todos para revelar a sublimidade da Palavra de Deus sobre a própria vida (1 Co 9.19-23). Ele queria ganhar adeptos, desejava com toda sua força que as pessoas fossem transformadas pelo Messias Jesus.

            Ele tinha o discernimento do que é essencial e lutava com todas as forças para ser um instrumento precioso nas mãos de Deus. E nós, temos sido imitadores de Paulo?

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