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Jesus é melhor que um pé-de-pato
Excepcionalmente por "Teólogo
João Camilo Júnior"

Há dois anos entrei numa crise. Entendi que deveria fazer coisas diferentes e obter resultados diferentes. Em uma ministração lembro-me de ter falado “se mova, faça algo novo, pinte a casa de preto, se necessário, mas faça algo diferente pelo amor de Deus. Saia da mesmice”. Sou cheio de defeitos, mas a apatia não é um deles. Então resolvi fazer natação. Na verdade, decidi aprender a nadar, pois achava que sabia. 

Nesse tempo, aprendi todas as modalidades e o treino foi incrementado com pés-de-pato (nadadeiras que otimizam o treino e aumentam a extensão muscular). É muito bom nadar com esse acessório, além de transformar o treino em um exercício excelente para as pernas. 

Faz um mês que vivi uma das maiores experiências que tive com Deus na minha vida. Até duas semanas atrás, ainda me assustava com o fato. Sempre tive um certo receio com o mar. Segundo os bombeiros, “no mar, nem eles sabem nadar”. Apesar disso, gosto muito. Estava eu na praia, em grupo, aproveitávamos o movimento da onda. Sempre com água na cintura e tomando cuidado com as pessoas que levamos para viajarem conosco.

E num determinado momento duas adolescentes (filhas de amigos que as confiaram a mim) rapidamente foram levadas por uma onda maior e não conseguiam voltar. Alguns amigos afastaram os menores para a borda e eu nem pensei. Fui ao encontro das que se afogavam. Coloquei uma embaixo de cada braço e nadei. Volta e meia elas, na ânsia de respirar me projetavam para baixo da água. Meu coração tinha congelado (sem exagero!) 

Descobri algo interessante. Dizem que em momentos de terrível desespero, as pessoas não conseguem nem orar. Mas posso dizer que comigo foi diferente. À medida que minhas pernas mexiam, a minha mente só sabia clamar “Senhor me ajuda. Preciso de ti. Me ajuda. Nos tira daqui”. Essa situação durou uns cinquenta segundos. Mas, me pareceram 50 minutos. Talvez, os mais longos da minha vida. 

Enfim conseguimos sair. Próximo à margem, alguém ajudou uma das pessoas e retornamos à areia. Dá pra imaginar minha mente. Nessa hora minha cabeça era um misto de pavor, medo, agonia, alegria, gratidão a Deus. Loucura total. Esgotamento físico e psicológico. Passei o dia com aquela cena na cabeça. À noite, chorei, e, da mesma forma que embaixo da água só sabia dizer uma coisa repetidamente em pensamento “obrigado Jesus, obrigado Jesus”. E foram várias noites assim. 

Dez dias depois, já recuperado, conversava com a minha irmã a respeito e ela disse uma coisa interessante: “Você não fez natação por si só. Foi Deus quem te moveu a aprender a nadar. Deus forjou você até aquele momento, para usá-lo nessa situação”. Um bálsamo, não é! Deus me lembrou de Davi que foi sendo forjado ao matar o leão e o urso até derrotar Golias. Ali, Jesus me curou do trauma que havia se instalado. 

Esses dias, me preparando para treinar, sentei na borda da piscina e calcei os pés-de-pato. Imediatamente pensei “há... como eu queria um pé-de-pato naquele dia” e Jesus falou no meu coração: “Eu estava com você, João, e te movi todo tempo. Você só precisou de mim”. Eu respondi: “é verdade, Jesus. O Senhor é bem melhor que um pé-de-pato”. 

Talvez você esteja precisando de uma cura para uma enfermidade. Um consolo para uma tristeza. Dinheiro para uma dívida. Conversão para alguém querido. Mas não precisamos de coisas, precisamos de Cristo. Com Ele o “nada” vira tudo. Nem sempre a solução virá do jeito que você imaginou, mas a certeza é: com Ele a solução virá. É só clamar. Deus te abençoe.

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