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R E L I G I Ã O
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O
anticristo e os
quatro cavaleiros do Apocalipse
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza
A figura dos quatro cavaleiros do Apocalipse com o cavalo branco, o vermelho, o preto e o amarelo inundam o imaginário e em filmes e livros. Há boas razões para tanto. Contudo o mais insólito e extraordinário é o que antecede e dispara a atuação desses cavalos e seus cavaleiros.
João viu na mão de DEUS um extraordinário livro escrito por dentro e por fora, selado por sete selos e ninguém podia abri-lo, nem no céu, nem terra, nem embaixo da terra, a não ser o CORDEIRO DE DEUS, O LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ, A RAIZ DE DAVI, a saber, JESUS.
ELE, o DEUS FILHO, toma o livro da mão do DEUS PAI e os quatro seres vivente, e os vinte e quatro anciãos e miríades e miríades de anjos irrompem em adoração dizendo “digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação” (Apocalipse, capitulo 5, versículo 9).
João viu que as aves no céu, os animais na terra, debaixo da terra e sobre o mar diziam “ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre” (Apocalipse, capítulo 5, versículo 13).
Por que essa explosão cósmica de louvor a JESUS e declaração de domínio? Porque DEUS de antemão escreveu a história, o que há de vir, e a reduziu a termo num livro selado com sete selos e seu filho, JESUS, pela obra na cruz recebeu do PAI o direito de segurar o livro e abrir os selos.
Então JESUS começa a abri-los e cada vez que o faz impulsiona a história, cenário em que impressiona, dentre outros (tudo em Apocalipse impacta), a abertura do primeiro selo quando um dos quatro seres viventes, criaturas que diferem de toda a criação em esplendor e glória, enfim, um deles chama “vem”.
Aí aparece o primeiro dos quatro famosos cavalos do Apocalipse, o branco e seu cavaleiro com um arco, a quem foi dado uma coroa e ele saiu vencendo e para vencer. O teólogo Charles C. Ryrie entende se tratar do anticristo e há boas razões para tanto.
O cavalo vermelho traz a guerra; o preto, a fome; e o amarelo, a morte, portanto por que o branco representaria algo de bom, se estão todos no mesmo painel profético?
Adiante, o branco usualmente no Apocalipse aponta para JESUS, mas aparentemente representa um falso período de “paz” e prosperidade”. O apóstolo Paulo registrou que “quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (I Tess. 5:3-4). Provavelmente a brancura do cavalo represente a falsa paz antes da chegada do cavalo vermelho e seu cavaleiro, a guerra.
A despeito disso, o tremendo, o estarrecedor é a dimensão de alcance do senhorio de JESUS. O anticristo até para enganar, matar e destruir os que pertencem a JESUS, até para isso ele age debaixo da autoridade daquele que detêm o livro, abre os selos e impulsiona a história.
O grande ponto da revelação de Apocalipse não é só estar debaixo da autoridade de JESUS, porque todos estamos, até o anticristo que ainda não se manifestou já está, mas ser de JESUS e fazer a sua vontade de bom grado, por gratidão, porque se entregou a sua vida a ELE, porque se confessou com a boca que JESUS CRISTO é o senhor e se creu no coração que DEUS o ressuscitou dentre os mortos.
Aleluia!!!
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