E a morte obedeceu porque tem juízo...
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza 

Até onde vai o poder da morte?

Jairo, chefe da sinagoga, tinha uma filha única. Se alegrava em lhe comprar coisas que gostava de comer porque, como tantos pais, precisava do seu sorriso. Mas veio a doença e a criança de doze anos estava à morte.

Apesar de a liderança judaica rejeitar JESUS, ele creu que este tinha poder de curá-la e o procurou.

Algumas religiões veneram a morte até como deus. Alguns movimentos filosóficos a chamam “amiga” porque “ajuda” o homem a valorizar o tempo e focar o que importa. Entretanto, para Jairo e para a Bíblia a morte é inimiga que precisa ser vencida: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” – I Coríntios, capítulo 15, versículo 55.

O livro de Apocalipse ainda a personifica, porque depois de entregar os mortos para o julgamento final ela será lançada no lago de fogo – capítulo 20, versículo 13.

Nesse cariz, ao encontrá-lo Jairo se ajoelhou e implorou a JESUS que fosse à sua casa. Ele o seguiu, mas no caminho alguém avisou que a menina morrera. “Não temas, crê somente, e ela será salva”, foi a resposta de JESUS a Jairo – Lucas, capítulo 8, versículo 50.

Ao chegar JESUS advertiu a todos que não chorassem porque a menina não estava morta, mas dormia. Riram – hilário - , sabiam que ela estava morta. Porém propositalmente JESUS registra que quem vai encontrá-lo não morre, dorme. A verdadeira morte – ou segunda morte conforme Apocalipse – é a separação dele, JESUS, porque JESUS é a ressurreição e a vida.

A ninguém permitiu JESUS que entrasse no quarto, salvo Pedro, Tiago, João, o pai e a mãe e, em voz alta, disse: Menina, levanta-te! Imediatamente lhe voltou o espírito e ela se levantou.

JESUS deu uma ordem a uma criança. À morte nada lhe restou, senão sair de cena.

Paz!

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