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A V I A Ç Ã O
V A R I G

 

FROTA (23.11.2012): Total em serviço: 14 aeronaves.
Aeronaves de passageiros: Boeing 737.800: 06 (série 8AS/W - 02; e série 8EH/W - 04), para 192 passageiros; e Boeing 737.700: 08 (sendo: série 73AW - 02; série 76N - 03; série 76N/W - 01; e série 7EA - 02), para 144 passageiros. Total de lugares disponíveis simultaneamente: 2.304 (decréscimo de 14,39% em relação à 14.04.2012 quando eram disponibilizados 2.668 lugares simultaneamente). Em 15.06.2010 a companhia disponibilizava 3.840 lugares simultâneos.

História - A Varig foi criada em 07 de maio de 1927 pelo piloto da força aérea alemã Otto Ernst Meyer. Sua primeira aeronave foi um hidroavião Dornier Wal que iniciou as operações da empresa na "Linha da Lagoa" ligando Porto Alegre à cidade do Rio Grande. Aos poucos foi ampliando sua frota e suas rotas, principalmente nas décadas de 40 e 50 a empresa contou com um estrondoso crescimento. Foram adquiridos os primeiros Boeing 707 e os jatos franceses SE-210 Caravelle.

A LENDÁRIA PINTURA DA VARIG PERMANECEU EM ALGUMAS AERONAVES ATÉ O FINAL DOS ANOS 90. NA FOTO ACIMA O BOEING 767.341ER (PP-VOI), NO AEROPORTO DE BARAJAS (MADRI) EM 08 DE SETEMBRO DE 1995.

A LENDÁRIA PINTURA DA VARIG PERMANECEU EM ALGUMAS AERONAVES ATÉ O FINAL DOS ANOS 90. NA FOTO ACIMA O BOEING 767.341ER (PP-VOI), NO AEROPORTO DE BARAJAS (MADRI), EM 08 DE SETEMBRO DE 1995.

Na década de 70, chegaram os primeiros jatos 727-100, 737-200 e DC-10-30, que foram introduzidos nas rotas intercontinentais da empresa. Já na década de 80 recebeu seus primeiros 747-200 que primeiramente foram colocados nas rotas para Nova Iorque, Los Angeles e Tóquio. A Varig foi a única companhia aérea brasileira a operar o "Jumbo" (Boeing 747).

Nos anos 90 a empresa começou a adquirir novas aeronaves, como os Boeing 737-300, 767-200ER, 767-300ER e MD-11, para substituir os modelos mais antigos, como os Electras II da ponte aérea, os 727-100 e os quadrirreatores 707. Nesta época a empresa lança suas novas rotas: Orlando, Washington, Atlanta, Hong Kong e Bangcoc.

O BOEING 737.800, SÉRIE 8ASW, PP-VBA, ENTROU EM SERVIÇO, NA VARIG, EM 12.10.2007  E FOI TRANSFERIDO PARA A FROTA DA GOL EM FEVEREIRO/2011. NA FOTO, EM ARACAJU, EM 14.03.2010. (CRÉDITO: FERNANDO TOSCANO / PORTAL BRASIL). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

O BOEING 737.800, SÉRIE 8ASW, PP-VBA, ENTROU EM SERVIÇO, NA VARIG, EM 12.10.2007 E FOI TRANSFERIDO PARA A FROTA DA GOL EM FEVEREIRO/2011. NA FOTO, EM ARACAJU, EM 14.03.2010. (CRÉDITO: FERNANDO TOSCANO / PORTAL BRASIL).

Em 1997 a empresa se juntou com outras cinco empresas internacionais, formando a Star Alliance, em um acordo que visa basicamente oferecer vários benefícios aos usuários. Hoje já são dezenas de empresas associadas, entre elas: Air Canada, Air New Zealand, ANA, Ansett Australia, Austrian Airlines, British Midland, Lauda Air, Lufthansa, Mexicana de Aviación, SAS, Singapore Airlines, Thai, Tyrolean Airlines, United Airlines.

Com a forte crise que abalou o mercado internacional em 1997 a Varig viu-se obrigada a reestruturar sua área operacional, organizacional e financeira. A frota foi reduzida em 14 aeronaves, sendo retirado de serviço os Boeing 747 e os McDonnell Douglas DC10-30. Contudo a oferta de assentos foi reduzida em 20% nos voos internacionais e em 17% nos domésticos. Em 1999 a Varig recebeu o prêmio de Melhor Companhia Aérea da América Latina, Central e Caribe e também da Melhor Transportadora de Carga Aérea das Américas no Século 20.

Hoje, a pioneira VARIG - primeira empresa de avião comercial do Brasil - é uma empresa pequena que, entretanto, ostenta números que a consagram como uma das líderes do mercado mundial: ao longo de mais de 85 anos de existência transportou 260 milhões de passageiros, voou mais de 7,5 milhões de horas, realizou mais de dois milhões e oitocentos mil voos e seus aviões voaram o suficiente para cobrir cerca de 125 mil voltas ao redor da terra. Entretanto, no início do século XXI, quase esteve à falência tendo devolvido dezenas de aeronaves, milhares de funcionários foram demitidos e acabou adquirida, em abril de 2007, pelo grupo Gol, voltando a operar em condições bem mais modestas à sua tradição anterior de líder do mercado sul americano.

BOEING 737.800 (SÉRIE 8EHW), PREFIXO PP-VBF, FABRICADO EM 2008, AQUI FOTOGRAFADO NO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA EM 11.04.2010 (CRÉDITO FOTO: FERNANDO TOSCANO) - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO PORTAL BRASIL.

BOEING 737.800 (SÉRIE 8EHW), PREFIXO PP-VBF, FABRICADO EM 2008, AQUI FOTOGRAFADO NO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA EM 11.04.2010 (CRÉDITO FOTO: FERNANDO TOSCANO)

Em 2005 a VARIG transportou 13.268.869 passageiros, obtendo ainda a 2ª posição no período, no Brasil, caindo para 3º em 2006. Ainda em 2005 a empresa voou 275.484 horas em 196.263.251 quilômetros à média de 712 km/hora. A empresa, agora controlada pela GOL, cancelou, no início de 2008, suas rotas para Londres, Roma e Frankfurt e em seguida também para Paris, Madri e Cidade do México, se concentrando seus esforços na América do Sul e rotas internas já que os voos transcontinentais não eram lucrativos e ainda houve a liberação das tarifas, o que diminuiu a margem das empresas principalmente em função da forte concorrência com as grandes companhias europeias (Ibéria, British Airways, Air France, Alitália, KLM, Lufthansa, TAP Air Portugal e Swiss) e as norte-americanas Delta, American Airlines e United.

A VARIG hoje - Em 28 de março de 2007, a Gol comprou da VRG Linhas Aéreas, a "nova Varig", como ficou conhecida, por US$ 275 milhões, vencendo a disputa pela compra da companhia com a empresa chilena LAN. Foi anunciado o fim do serviço de primeira classe naquela empresa, bem como planos de incorporação de aeronaves à sua frota. O negócio foi fechado por U$ 320 milhões, sendo que o pagamento foi feito, em parte, com o "caixa" da Gol (U$ 98 milhões - 30,6% do total), a entrega de 6,1 milhões de ações preferenciais emitidas, que representam 3% do total de papéis da companhia e o compromisso da Gol de honrar R$ 100 milhões em debêntures (títulos de empresas), já emitidos pela VRG ("nova" Varig). Com isso a Gol deixou sua antiga razão social - GOL Transportes Aéreos S.A. - e passou, depois que o processo de fusão com a Varig deu-se como encerrado, a ser denominada VRG Linhas Aéreas S.A.

Em 2008, ainda operando separadamente e apenas em rotas no Brasil e América do Sul, a empresa obteve bons números: 20 aeronaves (01 Boeing 767.300, 10 Boeing 737.800 e 09 Boeing 737.700), 164.755 horas voadas, 104.906.362 quilômetros voados - a uma velocidade média de 637 km/h, 8.717.299 passageiros transportados, 188.565.999 toneladas quilômetros de carga transportada e 103.457 voos realizados, se consolidando como a 3ª maior empresa brasileira naquele ano.

Em meados de 2010 a companhia já contava com mais 03 Boeing 767.300, totalizando 23 aeronaves (04 B767.300, 01 B767200, 09 B737.800 e 09 B737.700). A GOL vem utilizando seus Boeing 767 em voos internacionais para o Caribe (veja mais detalhes sobre a VARIG no texto sobre a GOL). Em Janeiro de 2012 o jornal Brasil Econômico afirmou que a Gol ativaria a marca VARIG para voos internacionais de longa distância para EUA e Europa. Segundo a reportagem, a companhia aérea pretendia ficar com as aeronaves que a GulfAir, do Bahrein, encomendou à Boeing, mas desistiu de comprar. São todas do novo modelo Boeing 787 Dreamliner com capacidade para transportar até 380 Passageiros. Com a volta da marca VARIG em rotas internacionais de longa distância a Gol faria frente a expansão da TAM no mercado internacional, fato que acabou não se confirmando.

O que se viu de lá para cá foi a companhia diminuindo ano após ano. Em abril de 2012 a frota da VARIG era composta de 08 Boeing 737.800 e 08 Boeing 737.700, algumas delas transferidas da GOL. Os Boeing 767 foram devolvidos. Já em novembro de 2012 a VARIG já operava com dois Boeing 737.800 a menos (14 aeronaves, sendo 06 B-737.800 e 08 B-737.700). Segundo a Administração da GOL, a marca VARIG tem reconhecimento internacional e um bom valor de mercado e, por isso mesmo, seria mantida. A pretensão, entretanto, de utilizar a marca VARIG em voos internacionais foi descartada. A GOL irá utilizar sua própria marca e já comprovou isso iniciando as rotas para Miami e Nova Iorque, no 2º semestre de 2012, utilizando alguns Boeing 737.800 da própria empresa, modificados, com classe executiva e econômica. Os B-787 também não virão. A GOL optou por adquirir os novos Boeing 737 MAX 8 (que serão recebidos a partir de 2018) e manter a padronização da frota.

O BOEING 737.800 (SÉRIE 8ASW), PREFIXO PR-VBC, ENTROU EM SERVIÇO NA EMPRESA EM 10.11.2007 - AQUI FOTOGRAFADO, EM ARACAJU (SE), EM 14.03.2010, POR FERNANDO TOSCANO (PORTAL BRASIL). - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO PORTAL BRASIL.

O BOEING 737.800 (SÉRIE 8ASW), PREFIXO PR-VBC, ENTROU EM SERVIÇO NA EMPRESA EM 10.11.2007 - AQUI FOTOGRAFADO, EM ARACAJU (SE), EM 14.03.2010, POR FERNANDO TOSCANO (PORTAL BRASIL).


 


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