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Estados Brasileiros
S Ã O     P A U L O

Reportagem completa sobre a cidade de São Paulo ===> Clique aqui

GEOGRAFIAÁrea: 248.196,96 km2. Relevo: planície litorânea estreita limitada pela serra do Mar, planaltos e depressões no resto do território. Ponto mais elevado: pedra da Mina, na serra da Mantiqueira (2.797 m). Rios principais: Tietê, Paranapanema, Grande, Turvo, do Peixe, Paraíba do Sul, Piracicaba. Vegetação: mangues no litoral, mata Atlântica e floresta tropical no resto do território. Clima: tropical atlântico no litoral, tropical de atitude no interior. Municípios mais populosos: São Paulo (11.253.503), Guarulhos (1.221.979), Campinas (1.080.113), São Bernardo do Campo (765.463), Santo André (676.407), Osasco (666.740), São José dos Campos (629.921), Sorocaba (586.625), Ribeirão Preto (604.682), Santos (419.400); Mauá (417.064); São José do Rio Preto (408.258); Mogi das Cruzes (387.779); Jundiaí (370.126); Piracicaba (364.571); Bauru (343.937); São Vicente 332.445); Itaquaquecetuba (321.770); Franca (318.640); Guarujá (290.752); Taubaté (278.686); Limeira (276.022); Suzano (262.480); Praia Grande (262.051); Taboão da Serra (244.528); Sumaré (241.311); Barueri (240.749); Embu das Artes (240.230); São Carlos (221.950); Marília (216.745); Jacareí (211.214); Americana (210.638); Araraquara (208.662); Presidente Prudente (207.610); Indaiatuba (201.619); Cotia (201.150); Itapevi (200.769); Hortolândia (192.692); Rio Claro (186.253); Araçatuba (181.579); Santa Bárbara d'Oeste (180.009); Francisco Morato (154.472); e Itapecerica da Serra (152.614) - 2010. Hora local: a mesma. Habitante: paulista.

POPULAÇÃO – 41.262.199 (2010). Densidade: 166,24 hab./km2 (2010). Cresc. dem.: 1,8% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 94,5% (2004). Domicílios: 12.196.428 (2005); carência habitacional: 1.096.840 (2006). Acesso à água: 96,2% (2004); acesso à rede de esgoto: 93,1% (2004). IDH: 0,833 (2008).

SAÚDEMortalidade infantil: 15,0 por mil nascimentos (2008). Médicos: 21,4 por 10 mil hab.(2005). Estabelecimentos de saúde: 14.215 (2009). Leitos hospitalares.: 431,6 por habitante (2009).

EDUCAÇÃOEnsino pré-escolar: 1.099.079 matrículas (78,81% na rede pública). Ensino fundamental: 6.057.884 matrículas (85,08% na rede pública). Ensino médio: 1.913.848 matrículas (86,20% na rede pública) - dados de 2009. Ensino superior: 1.109.693 matrículas (15,8% na rede pública - 2004. Analfabetismo: 4,7% (2008); analfabetismo funcional: 16,0% (2004).

GOVERNOGovernador: Geraldo Alckmin (PSDB). Senadores: 3. Dep. federais: 70. Dep. estaduais: 94. Eleitores: 28.037.734 (22,3% do eleitorado brasileiro - 2006). Sede do governo: Palácio dos Bandeirantes - Avenida Morumbi, 4500, Morumbi, São Paulo. Tel. (11) 3745-3000. Site do governo: www.sp.gov.br.

ECONOMIAParticipação no PIB nacional: 30,9% (2004).Composição do PIB: agropec.: 6,5%; ind.: 46,3%; serv.: 47,2% (2004). PIB per capita: R$ 24.457 (2008). Export. (US$ 38 bilhões): veículos e peças (17,2%), aviões, helicópteros e aeropeças (11,6%), outros produtos agroindustriais (soja, carnes, café, papel - 10%), açúcar e álcool (7,8%), metalmecânico (7%), suco de laranja (5,2%), eletrônica e telecomunicações (4,1%), miscelânea (31,8%). Import. (US$ 30,5 bilhões): petróleo e derivados (8,4%), bens de informática (7,8%), aeropeças (4,9%), veículos e peças (4,3%), metalmecânico (3%), medicamentos (2,1%), miscelânea (63,3%) - 2005. Agências bancárias: 6.594 (2010). Depósitos em cadernetas de poupança: R$ 129.867,6 milhões (2010).

ENERGIA ELÉTRICAGeração: 56.756 GWh (2004); consumo: 85.193 GWh (2004).

TELECOMUNICAÇÕESTelefonia fixa: 13,4 milhões de linhas (maio/2006); celulares: 22,7 milhões (abril/2006).

CAPITAL – São Paulo. Habitante: paulistano. Pop.: 11.016.703 (2006). Automóveis no estado: 14.561.092 (2010). Jornais diários: 19 (2006). Prefeito: Gilberto Kassab (PSD). Nº de vereadores: 55 (2012). Data de fundação: 25/01/1554. Distância de Brasília: 1.011 km. Site da prefeitura: www.prefeitura.sp.gov.br.

Fatos históricos:

Com a fundação, em 1532, de São Vicente, a primeira vila brasileira, Martim Afonso de Souza dá início à ocupação e ao povoamento de São Paulo e à colonização portuguesa no Brasil. Poucos anos depois, os colonizadores sobem do litoral para o planalto e fundam outros povoados, entre eles o de São Paulo de Piratininga, em 1554. A produção e a exportação de açúcar não têm grande desenvolvimento, mas crescem outros cultivos, como o de mandioca e o de milho, além da criação de gado.

Nas primeiras décadas do século XVII, os paulistas começam a organizar as bandeiras, que avançam pelo sertão em busca da mão-de-obra indígena e de minas de ouro. Na última década deste século, os bandeirantes descobrem ouro na região de Minas Gerais. Após os choques com os emboabas (forasteiros portugueses e brasileiros), vão para o Centro-Oeste, encontrando minas de ouro em Goiás e em Mato Grosso nas décadas de 1720 e 1730. Essa intensa atividade dos bandeirantes contribui para a expansão territorial da colônia, mas depois a capitania de São Paulo atravessa longo período de estagnação e declínio.

Expansão cafeeira - A província só volta ao primeiro plano da vida nacional com a rápida expansão cafeeira, que tem início na segunda metade do século XIX. Depois do Vale do Paraíba, vindo do Rio de Janeiro, o café passa a ser cultivado em todo o interior paulista. A mão-de-obra escrava é substituída por milhares de imigrantes portugueses, italianos, espanhóis, eslavos e japoneses. Exportado para a Europa e para os Estados Unidos pelo Porto de Santos, o café também impulsiona a construção de ferrovias. A riqueza proveniente dos cafezais e de uma incipiente indústria sustenta a liderança paulista no movimento republicano e na República, em seu primeiro período. Mas a opção pela defesa do café na ocasião da quebra da Bolsa de Nova York provoca o rompimento dos acordos entre as oligarquias tradicionais, especialmente a "política do café com leite" entre São Paulo e Minas, e acaba por levar à Revolução de 1930.

Desenvolvimento industrial - São Paulo tenta reagir ao centralismo da Era Vargas, na Revolução Constitucionalista de 1932, mas é derrotado. Mantém-se, porém, como polo econômico de maior potencial do país. Torna-se a vanguarda da industrialização e da modernização brasileira. Paralelamente à expansão agrícola (café, cana-de-açúcar, soja, milho, feijão, trigo, banana, laranja), o estado tem extraordinário desenvolvimento industrial. Crescem a indústria de transformação (aço, cimento, máquinas e componentes) e, principalmente, as indústrias de bens de consumo (tecidos, alimentos, remédios, higiene e limpeza) e bens duráveis (automóveis e eletrodomésticos). Concentrando o grande fluxo de investimentos das multinacionais norte-americanas e europeias e as intensas correntes migratórias internas, São Paulo aumenta consideravelmente sua população e consolida sua força econômica.     

Localizado na região sudeste, São Paulo é o estado com a maior população, o maior parque industrial e a maior produção econômica do país. Africanos, afrodescendentes, imigrantes italianos, portugueses, espanhóis e japoneses, entre outros, ajudaram a construir sua riqueza.

Responsável por mais de um terço do PIB nacional de 1998, São Paulo destaca-se por seu parque industrial - que responde por 40% da produção nacional -, instalado principalmente na capital e nos municípios vizinhos. Somente na região metropolitana estão concentradas 52% das indústrias paulistas. A partir da década de 80, o interior paulista começa a se transformar em um dos principais pólos industriais do país, atraindo empresas e gerando novos negócios. Entre 1995 e meados de 1999 recebe 82 bilhões de dólares em investimentos, o equivalente a 68,65% do total aplicado no estado no período, de acordo com a Fundação Seade.

Entre as áreas mais beneficiadas está a de Campinas , principal centro industrial da região. Ali estão instaladas grandes empresas de informática, telecomunicação e petroquímica, entre outros setores, que convivem com centros de pesquisa e universidades de primeira linha. O segundo maior polo do interior é o do Vale do Paraíba. Sua indústria é diversificada, produzindo desde produtos de higiene e beleza até carros e aviões.

Qualidade de vida - Impulsionadas pela exigência de uma mão-de-obra qualificada, as cidades interioranas têm atraído cada vez mais instituições de ensino superior. Campinas, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Ribeirão Preto reúnem algumas das mais importantes faculdades do estado. Com boas ofertas de trabalho e ensino, o interior torna-se uma opção para muitas famílias que se mudam da capital em busca de melhor qualidade de vida.

Laranja e cana-de-açúcar - A agropecuária paulista ocupa 70% da área do estado, é bastante diversificada e possui bom padrão tecnológico. Líder em agronegócios, o estado é responsável por um terço do PIB agroindustrial do Brasil. São Paulo lidera a produção nacional de frutas, com destaque para a laranja. É também o primeiro em cana-de-açúcar e legumes, e um dos maiores produtores de grãos, café, leite, aves e ovos.

Exportações - Na área de comércio exterior, São Paulo responde por 30% de todas as exportações brasileiras. Dos produtos paulistas que vão para outros países, 91% são industrializados. Do total, 26% das exportações do estado vão para o Mercosul, 21% para a América do Norte, 17% para a Europa, 11% para outros países da América do Sul, 6% para a Ásia e 19% para outros países.

Embora continue a ser a principal força produtiva do país, nas últimas três décadas a economia paulista cresceu mais devagar que a de outras regiões. Atraídas por incentivos fiscais, empresas de setores estratégicos, como o automobilístico, escolhem outras regiões para se instalar. Mesmo assim, São Paulo permanece como um grande centro de empresas de serviços - o setor que mais cresce.

Com uma população de quase 12 milhões de pessoas, a capital, São Paulo, é uma das mais populosas do mundo. Sua região metropolitana compreende 39 municípios e ocupa uma área de 8 mil km2, onde vivem 16 milhões de pessoas. A avenida Paulista, que no passado abrigou os casarões do café, hoje é sede de um dos mais importantes centros financeiros do mundo.

Atrações turísticas - Os paulistas têm à disposição um conjunto diversificado de opções de lazer. O turismo country tem seu ponto alto na Festa do Peão de Boiadeiro, organizada em Barretos. A cidade de Brotas é um centro de programas de turismo de aventura, como raftings e rapel. A apenas 176 km da capital, Campos do Jordão é a principal estância de inverno. No Vale do Ribeira está o Parque Estadual do Alto Ribeira (Petar), que apresenta a maior formação de cavernas do território brasileiro. Nessa região, localiza-se a Caverna do Diabo, um conhecido ponto turístico do estado. O trecho do litoral norte que vai de Bertioga a São Sebastião é considerado um dos mais bonitos da costa brasileira. No sul, um conjunto de 25 áreas litorâneas preservadas nos municípios de Iguape, Cananéia e Peruíbe, na divisa com o Paraná, é escolhido em 1999 como patrimônio natural da humanidade pela Unesco.


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