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M E D I C I N A
Doença de Parkinson

O que é - A doença de Parkinson é uma das doenças neurológicas mais comuns da atualidade. Essa doença foi originalmente descrita pelo médico inglês James Parkinson, em 1817. No entanto, foi somente no início da década de 60 que pesquisadores conseguiram identificar as primeiras alterações patológicas e bioquímicas no cérebro de pacientes que eram a marca característica da patologia.

É uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva, onde ocorre a diminuição da produção de dopamina (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre células nervosas), em uma área do encéfalo conhecida como substância negra. É a redução da dopamina que acarreta os principais sintomas.

A doença de Parkinson é uma das doenças neurológicas mais comuns, acometendo cerca de 1% a 3% da população acima dos 65 anos. Embora mais comum após os 65 anos de idade, ocasionalmente, pode ter início em adultos a partir dos 30 anos e, raramente, em mais jovens. Estima-se que, com o aumento da idade da população em geral a prevalência dessa doença aumente progressivamente no futuro.

A doença de Parkinson é uma das formas mais comuns de parkinsonismo, termo este utilizado para definir distúrbios com características semelhantes a ela. A doença de Parkinson é também chamada de parkinsonismo primário, e deve ser diferenciada das outras formas de parkinsonismos secundários, tais como outras doenças degenerativas com manifestações parkinsonianas. Entre as causas secundárias de parkinsonismo a principal é ocasionada pelos medicamentos que interferem no metabolismo cerebral da dopamina e cujo uso prolongado pode produzir características semelhantes ao da doença de Parkinson. Relate sempre ao seu médico todos os medicamentos de que fizer uso.

Sintomas - As manifestações clínicas clássicas da doença incluem o tremor de repouso, a lentidão dos movimentos, a rigidez e as anormalidades posturais. Embora os fenômenos motores constituam o grupo predominante de manifestações clínicas vários sintomas não motores também podem acompanhar a doença, tais como: alterações no olfato, depressão, distúrbios do sono, mudanças emocionais, distúrbios da fala, constipação, excesso de salivação, entre outros. A natureza, a gravidade e a progressão dos sintomas variam muito de um paciente para outro. Não é possível antecipar quais sintomas poderão afetar um indivíduo com doença de Parkinson e a intensidade dos sintomas variam de paciente para paciente.

Diagnóstico - O diagnóstico da doença de Parkinson é feito clinicamente por meio da história e exame clínico, para identificação de sinais e sintomas desta doença. Não existe, até o momento, testes laboratoriais ou radiológicos de imagem cerebral que confirme o diagnóstico da doença de Parkinson. Como o diagnóstico é difícil em algumas vezes, pois outras doenças podem produzir sintomas que se assemelhem aos da doença de Parkinson, é recomendado que todos os pacientes com sintomas da doença procurem o atendimento de um neurologista. No entanto, em muitas ocasiões, fazer um diagnóstico nas fases iniciais da doença pode não ser fácil e, para a confirmação diagnóstica o médico necessitará observar o paciente até que os sintomas clássicos da doença manifestem-se.

Cura - Até o presente, não existe prevenção ou cura para a doença de Parkinson. Seria um erro para pacientes recém-diagnosticados andarem de médico em médico em busca de uma "fórmula mágica" capaz de eliminar todos os sintomas da doença. Enquanto ainda não existir cura para esta condição diferentes formas de tratamento permitem que muitos pacientes mantenham bons níveis de atividade funcional e de qualidade de vida. É importante observar que doença de Parkinson não é uma doença fatal. Atualmente existe uma variedade de medicações disponíveis para o tratamento dos sintomas.

Tratamento - O tratamento visa o restabelecimento das funções perdidas e a proteção contra os sintomas secundários que possam desenvolver. Uma vez que cada paciente responderá de forma diferente às medicações prescritas, é necessário paciência e tempo para obter-se uma dose ideal do medicamento. Mesmo assim, os sintomas podem não ser totalmente aliviados. Certamente, o sucesso do tratamento seja feito por meio de uma abordagem multidisciplinar envolvendo terapia ocupacional, fisioterapia, fonoterapia, etc. Intervenções cirúrgicas e estimulação cerebral profunda (implante de marcapasso no sistema nervoso central) podem ser efetivas em casos selecionados nos quais a terapia medicamentosa não é efetiva.

Adesão ao tratamento significa tomar a medicação indicada pelo seu médico todos os dias, respeitando horários indicados e o intervalo entre as tomadas. O esquecimento de algum comprimido pode acarretar em possíveis complicações motoras e na diminuição da eficácia do tratamento como um todo. Atualmente, existem medicamentos inovadores que facilitam a vida do paciente, pois simplificam o regime terapêutico, o que resulta em maior adesão ao tratamento e resposta à medicação e, consequentemente, mais qualidade de vida.
FONTES:
Portal Brasil e Boehringer Ingelheim.


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