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A V I A Ç Ã O
A V I A N C A     B R A S I L

 

A330-243F, PREFIXO PR-ONV, Nº DE SÉRIE 1506, ADQUIRIDA 0 KM DA AIRBUS INDUSTRIE (PREFIXO ORIGINAL F-WWKF), AQUI FOTOGRAFADA NO AEROPORTO DE RECIFE (PE), EM 30.04.2014 (FOTO/CRÉDITO: César Novaes)

História - A Avianca (fundada, em 1998, como OceanAir - marca utilizado até abril de 2010, e que tem ainda a razão social de OceanAir Linhas Aéreas S/A) é uma companhia brasileira de aviação comercial, com sede na cidade de São Paulo. Pertence ao grupo empresarial brasileiro Synergy Group, com sede em São Paulo e que faz parte do Grupo Águia. Esse grupo foi também controlador das empresas aéreas Avianca Internacional, Avianca Cargo, Taca Peru, Taca El Salvador, Aerogal e Tampa Cargo. Agora é tudo apenas Avianca.

A então OceanAir iniciou suas atividades como táxi-aéreo, atendendo a executivos e operários da indústria petrolífera de Macaé e Campos dos Goytacazes (RJ). Em 2002 recebeu autorização do DAC (atual ANAC) para operar linhas em colaboração com a Rio Sul, do antigo grupo VARIG, de quem herdou rotas e aeronaves. Passou a operar cidades rejeitadas pela antiga parceira, fazendo o chamado transporte regional, para depois ampliar rapidamente a sua malha.

A empresa adquiriu, então, alguns aviões modelo Fokker 50 que, em 2008, foram retirados de operação. Antes, em 2004, anunciou a aquisição da empresa colombiana Avianca então de propriedade do magnata Julio Mario Santo Domingo e seu grupo empresarial Bavaria, a mais antiga companhia das Américas e segunda mais antiga do mundo. O Grupo Synergy pertence ao empresário paulista José Efromovich e o presidente da Avianca é German Efromovich.

Airbus A318-121, prefixo PR-AVH, fabricado em 2007 e em operação na Avianca Brasil desde 20.04.2011, fotografado no Aeroporto de Brasília, em 23 de dezembro de 2012 (Foto/Crédito: Fernando Toscano, Portal Brasil).

AIRBUS A318-121, PREFIXO PR-AVH, FABRICADO EM 2007 E EM OPERAÇÃO NA "AVIANCA BRASIL", DESDE 20.04.2011, FOTOGRAFADO NO AEROPORTO DE BRASÍLIA, EM 23.12.2012 (FOTO / CRÉDITO: FERNANDO TOSCANO, PORTAL BRASIL).

Em 2006 comprou seus primeiros Fokker 100 junto à American Airlines, mas os batizou pelo nome MK-28, talvez pela imagem negativa que a aeronave deixou no Brasil após uma série de incidentes e um acidente grave (TAM, em São Paulo). Em seguida iniciou seus voos para o exterior, para a Cidade do México, utilizando aeronaves Boeing 767-300ER e Boeing 757. Devido a baixa rentabilidade e o aumento nos custos de combustíveis, a então OceanAir encerrou estas operações e devolveu os Boeing 767 e 757.

Uma sociedade formada pela Ocean Air (49%) e o Fondo de Inversiones Sustentables (51%) criou uma nova companhia aérea chamada Wayraperu que, em novembro de 2007 anunciou encomendas junto à Airbus de novas aeronaves da família A320. A Avianca também é revendedora exclusiva dos aviões Bombardier e Pilatus no Brasil, e opera como taxi-aéreo.

A OceanAir fechou 2008 como a 4ª maior companhia aérea brasileira, após TAM, GOL e VARIG, tendo transportado 1.471.791 passageiros, com taxa de ocupação de 66%. Além disso a companhia transportou 5.663.872 kg de carga nos porões dos seus 14 Fokker 100 Mk-28 e realizou 26.160 voos a uma velocidade média de 578 km/hora. A empresa voava, naquele ano, para 20 aeroportos em 18 cidades brasileiras (no Rio de Janeiro utiliza o Galeão e o Santos Dumont e em São Paulo utiliza os aeroportos de Guarulhos e de Congonhas).

Suas quatorze aeronaves Fokker F100 eram arrendadas de empresas norte-americanas e foram fabricadas entre 1991 e 1993, sendo que as duas últimas foram entregues em fevereiro de 2008. Em 2009 a empresa se manteve estável e obteve bom rendimento sendo, inclusive, escolhida como a companhia que oferece ao passageiro o maior conforto, com maior espaço entre as poltronas, e o melhor serviço de bordo entre todas as empresas aéreas nacionais, segundo pesquisa realizada pela ANAC, que ouviu a opinião dos passageiros das empresas domésticas brasileiras.

Fokker F28-0100, prefixo PR-OAG, fabricado em 1992, fotografado no pátio remoto do Aeroporto de Brasília, em 13.11.2011 (Foto/Crédito: Fernando Toscano, www.portalbrasil.net)De qualquer forma a então OceanAir perdeu espaço no mercado interno em 2009 com o crescimento da Azul, Webjet e TAM, além da Gol que se uniu à VARIG, fechando o ano como a 5ª maior transportadora de passageiros do país. A Avianca oferece um bom programa de milhagens denominado "Programa Amigo" onde, até 2011, a cada dez passagens adquiridas o passageiro ganharia um trecho grátis (na prática um desconto de 10%). A partir de 2011 o sistema foi aperfeiçoado e adequado à realidade do mercado passando a ser considerado o trecho e o valor pago - com saldo de milhagens diferenciado a ser lançado na sua "Conta Amigo".

Em 2010 a Avianca iniciou, logo após o carnaval, as rotas para a ponte aérea Rio-São Paulo (aeroportos de Santos Dumont e Congonhas), com os Fokker 100. Hoje várias dessas rotas já são operadas pelos novíssimos Airbus adquiridos pela companhia. A AVIANCA mantém fiel ao espaço entre as poltronas (81cm). Basta ver que, em aeronaves idênticas, a TAM utiliza 174 lugares (162 na Avianca) - Airbus A320 - e 144 lugares (138 na AVIANCA) - Airbus A319. A primeira aeronave da nova geração - Airbus A319, série 115, foi recebida em 05 de março de 2010 (PR-AVB).

Desde o início de abril de 2010 a OceanAir adotou o nome, mais conhecido, de AVIANCA - e todas as aeronaves passaram a utilizar essa identificação. A companhia mais do que dobrou a quantidade de poltronas disponíveis simultaneamente (de 1.664 para 3.806), entre 2010 e 2012, de forma a encarar a concorrência com a AZUL, TRIP; WEBJET e VARIG (então de propriedade da GOL, hoje desativadas), além da própria GOL e da TAM, a maior de todas companhias aéreas brasileiras em 2012. Entre 2010 e abril de 2012 foram recebidas 17 novas aeronaves Airbus. Os Fokker F100, que seriam aposentados, acabaram permanecendo na frota porque ofereciam ainda segurança com baixo custo e bom nível de conforto, inclusive com poltronas em couro em algumas aeronaves, além de ajudar na conquista de maior fatia de mercado perdida com o crescimento da Azul principalmente. Um desses Fokker F100 foi levado à Holanda, no início de 2012, para uma revisão mais profunda, pois a aeronave estava com algumas complicações estruturais.

Um dos destaques da companhias são os novos A320 e A319. Além de confortáveis, possuem excelente sistema de entretenimento a bordo (músicas para todos os gostos - MPB, Suaves, Rock/POP, Flashback, etc; diversos jogos e filmes variados) trazendo grande comodidade aos passageiros em seus voos. Também possui um ótimo atendimento e o serviço de bordo, junto com a AZUL, são os melhores do país. A AVIANCA é a única companhia brasileira a obter o "Selo A", da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, que classifica o espaçamento entre todas as poltronas de todas aeronaves da frota.

Em 2014 a companhia seguiu o seu ritmo de crescimento e recebeu, em 29 de abril, a sua primeira aeronave de grande porte, o Airbus A330-243F, cargueira, serial number 1506, batizada de PR-ONV, 0 km, vindo num voo direto de Toulouse (França) até Recife (foto abaixo). Essa aeronave iniciou as operações da "Avianca Cargo" e está sendo utilizada na rota São Paulo (Guarulhos-Manaus). Já existem outras 03 dessas (passageiros) encomendadas para recebimento em 2016/2017. O programa de fidelidade, denominado "Amigo", completou nove anos e quase três milhões de participantes, em 2016. Além disso a Avianca Brasil incorporou uma nova identidade visual, alinhando-se às demais empresas integrantes internacionais do grupo Avianca Holding, controlada pelo grupo brasileiro Synergy Group. O processo de alinhamento da marca começou em maio de 2013, ao ser adotado por outras integrantes da Avianca Holding, como Avianca Internacional, Taca Peru, Taca El Salvador, Aerogal e Tampa Cargo. A Avianca Brasil adotará também uma nova assinatura e um novo logotipo, uma representação abstrata do voo do condor, simbolizando seu princípio fundamental: conectar as três Américas. Também será uma representação de como as suas empresas se conectam e olham para o futuro com uma visão globalizada do negócio.

A companhia, que em 2015 ingressou na Star Alliance, atende 25 cidades e possui mais de 200 voos diários possui como seu principal centro de operações o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília / DF, e resolveu aposentar, em 2016, as aeronaves Fokker 100 (Mk-28), que estão estocados na área remota do Aeroporto de Brasília. Recentemente a companhia confirmou a aquisição de 62 novíssimos Airbus A320-251 Neo - maior aquisição feita por uma empresa latino-americana de uma só vez (avaliada em US$ 6,5 bilhões). A Synergy Group também encomendou, para as demais controladas, 10 unidades Airbus A350, seis da versão de passageiros do A330-200, uma da versão de transporte de cargas desse mesmo modelo e 20 da família A320 e o seu objetivo agora é se tornar a melhor companhia aérea do mundo, fazendo frente à Singapore, Qatar, Etihad e Emirates.
 

FOKKER 100 Mk-28, PREFIXO PR-OAD, FOTOGRAFADO NO AEROPORTO DE ARACAJU (SE), EM 14.03.2010. ESTA AERONAVE FOI FABRICADA EM 1991 E INCORPORADA À FROTA DA OCEANAIR EM 05.01.2006. FOTO/CRÉDITO: FERNANDO TOSCANO - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO PORTAL BRASIL.

FOKKER 100 Mk-28, PREFIXO PR-OAD, FOTOGRAFADO NO AEROPORTO DE ARACAJU (SE), EM 14.03.2010. ESTA AERONAVE FOI FABRICADA EM 1991, INCORPORADA À FROTA DA AVIANCA EM 05.01.2006 E DESATIVADA EM 2016.

Os anos de 2017 e 2018, marcaram a expansão de rotas nacionais e internacionais da Avianca Brasil; estreou voos para Miami e Nova Iorque, nos Estados Unidos, e Santiago (Chile). Também, no Brasil, voltou a operar para Belém (PA). Entretanto, infelizmente, em 11 de dezembro de 2018, a Avianca Brasil entrou com pedido de recuperação judicial perante a 1.ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, visando renegociar dívidas superiores à R$ 1 bilhão e evitar a perda de outras aeronaves para empresas credoras. No início de dezembro de 2018 a Constitution Aircraft Leasing, a BOC Aviation e outras empresas entraram na justiça contra a Avianca Brasil exigindo o pagamento por 11 aeronaves arrendadas. A Avianca Brasil, que vinha acumulando prejuízos nos meses anteriores, informou através de nota que tudo era parte das negociações, mas uma decisão judicial proibiu a empresa de levantar voo com essas aeronaves, que foram alvo de busca e apreensão e ficaram paradas em solo até a devolução aos seus proprietários e credores, afetando, imediata e diretamente, a 77 mil passageiros e implicando na redução de 30% de sua frota.

Em março de 2019 a Azul fez uma proposta para comprar parte das operações da Avianca, incluindo aeronaves e direitos de pouso e decolagem. A Avianca seria desmembrada em duas partes como parte do plano de recuperação judicial da empresa. Segundo a Avianca, parte de seus ativos seriam colocados em leilão, permitindo que outras empresas além da Azul pudessem participar. No início de abril/19, Latam e Gol também fizeram ofertas, mas nenhuma empresa chegou a adquirir seus ativos. A partir do sábado, 13 de abril, a Avianca deu início ao cancelamento de vários voos pelo Brasil, em virtude da tomada de diversas de suas aeronaves pelos credores. Na segunda-feira, 15 de abril de 2019, a quantidade de voos cancelados no decorrer da semana chegava a 180. Na quinta-feira, 18.04, véspera do feriado de Páscoa, a quantidade de voos cancelados chegou a 437, e havia a previsão de devolução de 29 aeronaves para os credores: 10 para a Aircastle, 10 para a Celestial e 9 para Aviation Capital Group. Além disso, a Justiça autorizou a tomada de um motor de avião pela Sumisho. Desta forma, a frota da Avianca Brasil caiu de 25 para 5 aeronaves até o final de semana seguinte. A quantidade de voos cancelados chegou a 1.045 e a empresa operava apenas em quatro aeroportos (Santos Dumont, Congonhas, Guarulhos e Brasília).

No dia 24 de maio de 2019, a ANAC suspendeu os voos da Avianca Brasil devido à suspeita de que a empresa não estaria realizando a manutenção das aeronaves restantes em operação. Em 29 de julho de 2019, a maioria dos desembargadores (03 de 05), da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, votou a favor pela falência da companhia, em recuperação judicial desde dezembro/18. O término do julgamento, previsto para 27 de agosto de 2019, confirmará essa decisão - data limite em que os magistrados podem alterar os seus votos.


Passageiros transportados em 2015 (mercado doméstico): 8.500.000 (O Grupo Avianca / Taca Holding, transportou 28.290.274)
Passageiros transportados em 2014
(mercado doméstico): 6.881.154 (O Grupo Avianca / Taca Holding, transportou 24.600.000)
Passageiros transportados em 2013 (mercado doméstico):
7.200.000 (O Grupo Avianca / Taca Holding, transportou 24.625.062)
Passageiros transportados em 2012 (mercado doméstico):
5.200.000 (O Grupo Avianca / Taca Holding, transportou 23.092.533)
Passageiros transportados em 2011 (mercado doméstico):
2.650.000 (O Grupo Avianca / Taca Holding, transportou 20.100.000)
Passageiros transportados em 2010 (mercado doméstico):
1.700.000.

 


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