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- Cinema -
(Crítica - Abril / 2004)

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Dica da semana:
(Período de 25.04.2004 à 30.04.2004)

Louco por Elas (A Guy Thing), de Chris Koch, 2003 - Há filmes que são totalmente inofensivos, servindo apenas como alguns minutos de diversão dentro da sala escura dos cinemas pelo mundo afora.

            Esse “Louco por Elas” enquadra-se à perfeição na descrição acima. É uma comédia leve que trata do encontro de jovens em busca de um grande amor, em que a dose de comédia é acrescida na trama pelas coincidências que conduzem a trama.

            O elenco é de muito bom nível, contando com Jason Lee, estrela de filmes independentes americanos, as belas Julia Stiles e Selma Blair que conseguem usufruir do roteiro enxuto e darem à audiência o que ela deseja, diversão simples e leve.

            Um filme que pode se tornar clássico na “Sessão da Tarde” do final da década, melhor que a média das produções americanas para jovens e que podem alcançar qualquer público por sua qualidade de unir romance e comédia na dose exata.

Cotação: ***

Nadar Solo, de Ezequiel Acuña,  2002, Argentina - O cinema argentino vem conseguindo bastante aceitação junto ao público brasileiro pela qualidade dos seus roteiros e bom nível de atuação de seus atores. Filmes como “O Filho da Noiva”, Kamchakta” e “Nove Rainhas” abriram um filão interessante de possibilidade de intercâmbio em nível de Mercosul.

            “Nadar Solo” narra a história de Martin (Nicolas Mateo), jovem secundarista que, em vias de ser expulso do colégio, pretende reencontrar seu irmão mais velho há muito sumido de casa.

            O processo dessa procura desemboca em vários personagens que, ao tempo de que dão alguma informação sobre o irmão sumido, ilustram a vida da juventude da classe média argentina num dos períodos mais sofrido da história daquele país.

            O elenco de jovens atores é extremamente competente e traduz de maneira sincera a falta de maiores ideais que uma economia caótica gera nas mentes adolescentes. Destacam-se o protagonista Mateo, na medida exata da emoção de seu personagem e, a título de curiosidade, a interessante participação de Tomás Fonzi, de “Nove Rainhas” e “Kamchakta”, numa pequena e intensa intervenção na trama.

            Um drama com ar pop, com bom rock argentino e uma realidade não muito distante daquela que vivemos, apenas falada em castelhano. Uma boa oportunidade de assistir um filme pequeno, sem vocação de festival, mas que, com sua sinceridade, tem boa chance de chegar aos corações do público brasileiro.

Cotação: ***

Lourival Sobral        


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