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- Cinema -
(Crítica - Fevereiro / 2004)

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Dica da semana:
(Período de 29.02.2004 à 06.03.2004)

“Cidade de Deus” nos prêmios da Academia 2004

            Hoje é dia de final da “copa do mundo” do cinema 2004! Pelo Brasil compete “Cidade de Deus” em quatro categorias: diretor, montagem, fotografia e roteiro adaptado.

            Apesar do clima festivo, as chances do filme brasileiro resumem-se na forte possibilidade de Daniel Rezende ver seu brilhante trabalho de montador reconhecido pela indústria do cinema americano, repetindo o feito alcançado no ano passado quando recebeu o BAFTA, o equivalente inglês.

            No mais, as expectativas de premiação são as seguintes:

Melhor Filme: Barbada! Qualquer outro resultado que não a vitória de “O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei”, além de injusto, será surpreendente. Será a vitória da competência e ousadia de Peter Jackson de adaptar a obra de Tolkien com talento e competência

Melhor Diretor: Peter Jackson é o virtual vencedor. Eventualmente, uma vitória de Sofia Coppola ou mesmo do nosso Fernando Meirelles aconteceria num resultado dos mais surpreendentes.

Melhor Ator: Johnny Depp, por “Piratas do Caribe - O Segredo do Peróla Negra”, atropelou os favoritos Sean Penn ( Entre Meninos e Lobos) e Bill Murray (Encontros e Desencontros). O ator merecedor do prêmio seria Penn e o desempenho do ano seria de Sir Ben Kinsley, mas Depp venceu o prêmio do Sindicato dos Atores e brilhou nessa farsa sobre piratas e não seria injusta sua vitória.

Melhor Atriz: Charlize Theron (Monster) - a bela sul-africana se transformou numa serial killer condenada a morte. Um bom trabalho, mas nada que justificasse que o prêmio não ficasse nas mãos da bela e brilhante Naomi Watts (21 Gramas)

Melhor Ator Coadjuvante: Tim Robbins (Entre Meninos e Lobos) um ator que merece a premiação por sua carreira como ator e produtor e que está brilhante no filme dirigido por Clint Eastwood. Benicio Del Toro, não menos brilhante em “21 Gramas”, também tem suas chances.

Melhor Atriz Coadjuvante: Shohreh Aghdashloo (House of Sand and Fog) - Será uma merecida vitória da atriz iraniana, nesse pequeno filme e que deve vencer a favorita Renee Zellwegger. Um palpite pela qualidade cinematográfica e as surpresas que essa categoria prega.

            No mais, espera-se a vitória de Sofia Coppola por seu roteiro original e Brian Helgeland (Entre Meninos e Lobos) e uma enxurrada  de prêmios para “O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei.

Lourival Sobral      


Lance de Sorte, Inglaterra, França, Canadá, Irlanda, 2002 -  O filme traz Nick Nolte de volta aos cinemas brasileiros, dessa vez no papel de Bob Montagnet, um velho trambiqueiro, viciado em jogo e em drogas que vai parar no Sul da França, sem sorte e sem dinheiro. Depois de perder o pouco que tinha nas corridas, recebe de um amigo o convite para participar de um grande golpe no dia do Grande Prêmio de Mônaco.

            Na jogada está um time perfeito de ladrões, incluindo uma linda mulher, todos dispostos a correr o risco com um plano em que nenhum detalhe pode dar errado. Com direção de Neil Jordan, Lance de Sorte é uma refilmagem de O Jogador (Bob le Flambeur, 1955), do francês Jean-Pierre Melville. O filme é uma produção conjunta de França, Inglaterra, Canadá e Irlanda com duração de 108 minutos.

Um passaporte húngaro, 2001 - A requisição de passaporte de uma família húngara é a chave para uma investigação sobre identidade, nacionalidade e herança cultural. Direção: Sandra Kogut, Nacionalidade: Brasil/França/Hungria/Bélgica, 2001, Duração: 71 min, Gênero: Documentário, Classificação: livre.

Cine África - Longas, médias e curtas-metragens representativos da recente produção cinematográfica africana estarão reunidos na sala de cinema do Centro Cultural Banco do Brasil, de dois a 14 de março, para a mostra Olhares Cruzados. A mostra acontece simultaneamente à exposição Arte da África e vem se integrar à proposta do Centro Cultural Banco do Brasil em Brasília de possibilitar o contato do espectador brasileiro com uma das culturas responsáveis pela formação de nossa identidade nacional.

            A programação, que promete surpreender o público de Brasília, conta com obras assinadas por alguns dos maiores nomes do cinema contemporâneo da África. Cineastas que permanecem desconhecidos no Brasil, apesar de trajetórias de êxito em seu continente e mesmo na Europa, onde vários festivais são dedicados ao cinema africano. A mostra Olhares Cruzados acontece com três sessões diárias e entrada franca.

Fernando Toscano     


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