A narrativa é épica narra a história da guerra provocada pela fuga de Helena, esposa de Menelau (o ótimo ator Brendan Gleeson de “O General”), irmão de Agamenon (Brian Cox), sanguinário rei de Micenas que encontra a razão para tomar a cidade de Tróia.

            Pitt vive Aquiles, o mais valente dos guerreiros, que vê na guerra a possibilidade de eternizar suas façanhas e que, junto com seus guerreiros de elite, é peça essencial na conquista de Agamenon.

            A história se desenvolve até chegar à esperada cena do cavalo de Tróia que acaba por resolver a guerra a favor dos gregos.

            O filme é realizado com competência, a escalação do elenco foi feita à feição do que se espera dos filmes épicos: heróis másculos e mulheres de beleza virginal. A recriação das cidades gregas é rica em minúcias e é um espetáculo visual ver as cenas no Mar Egeu.

            O elenco é bastante satisfatório sem maiores destaques, embora a presença de Peter O’ Toole (Lawrence da Arábia) é sempre algo especial no cinema dos dias de hoje. No mais interpretações esforçadas de atores não exatamente ambientados em seus personagens.

            O roteiro tenta ser fiel à obra de Homero, mas no terço final do filme, há um enorme lapso que deixa a cena do cavalo sem maiores explicações, não se percebe o engenho dos gregos, apenas acontece a ação, o que torna a compreensão da história prejudicada, ainda que sem maiores conseqüências para o todo.

            Um espetáculo visual interessante e que pode ser vista por vasto público sem perigo de maiores decepções e que deve ser um ótimo programa para o início da temporada dos blockbusters do verão americano que agora se inicia.