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Gestão de Marketing e Negócios
01 de abril de 2004
As grandes decisões de marketing
Por Leonardo Hoff dos Santos
Constantemente
notamos que a primeira coisa que vem à cabeça das pessoas quando ouvem a
palavra marketing é “propaganda” e, em segundo lugar, “venda”. Esta última,
algumas vezes, ainda, com o sentido de “promoção pessoal”. Para muitas
pessoas, propaganda e marketing são sinônimos. Para outras, venda e marketing
também são a mesma coisa.
As associações acima citadas não são ao todo equivocadas, pois são, na
verdade, partes integrantes do marketing, juntamente com outras tantas. Isso se
deve ao fato de o marketing poder apresentar uma infinidade de sentidos,
sinalizando para seu grande potencial e valor.
A palavra "market" significa mercado, e a terminação "ing"
foi acrescentada para sugerir sua dinâmica de acompanhar a contínua mudança
que ocorre nos hábitos, necessidades e desejos dos mercados-alvo, ou seja,
caracterizando um “mercado em ação”.
Em um conceito próprio, marketing é o processo de planejamento, concepção,
execução e controle de programas e fatores (preços, promoções e distribuição
de produtos, serviços, idéias, eventos etc) com o intuito de criar trocas que
venham a satisfazer aos objetivos sociais ou organizacionais, particulares ou
coletivos.
Assim, pode-se dizer que toda iniciativa que tenha como objetivo conquistar
novos clientes, melhorar seus produtos ou serviços ou, ainda, o relacionamento
de sua empresa com seus clientes, a fim de torná-los mais fiéis e satisfeitos,
trata-se de uma iniciativa de marketing.
Mas não temos a pretensão de explorar todas as possíveis interpretações,
pois, para isto, seriam necessárias muitas páginas. Nossa intenção, aqui, é
enriquecer o conhecimento público sobre os inúmeros benefícios que o
marketing oferece, e estimular uma reflexão a respeito dos fatores que devemos
considerar ao conceber uma estratégia vencedora.
Uma estratégia de marketing consiste em definir a forma com que se pretende
atuar no mercado, e, normalmente, envolve decisões relacionadas aos elementos
conhecidos como os “Quatro P’s” do marketing: produto, preço, ponto,
promoção.
Estes quatro elementos (os fatores de estímulo) podem ser desdobrados em inúmeros
outros (já vimos até 12 P’s!) e, para facilitar, preferimos apresentar a
orientação das decisões de marketing sob outra forma, que é a dos fatores de
“utilidade”, capazes de proporcionar ao cliente um pacote de valor agregado
aos produtos propriamente ditos.
Considerando a utilidade de tempo, local, forma, propriedade, informação e
serviços, podemos encontrar inúmeras respostas que nos oferecerão subsídios
para uma adequada concepção das estratégias para o desenvolvimento de nossos
negócios e empreendimentos.
Será a partir destas definições que poderemos determinar as ações e
programas em busca dos objetivos propostos, ao que se pode – e deve! – lançar
mão das diversas ferramentas de marketing, como pesquisa mercadológica,
desenvolvimento de produto, segmentação de mercado, estratégias de comunicação,
de preço, distribuição, forças de venda, relacionamento ... e muitas outras.
Nesta perspectiva, em que se “vê” o marketing como um instrumento para
“customizar propostas ou conceitos” dirigidos aos clientes-alvo, se obtém
um leque bastante grande de caminhos decisórios, já que as ferramentas, meios
e informações - tão importantes! - são infinitas.
Assim, independentemente de seu porte, ou de se ter ou não um sistema de
informações mercadológicas estruturado, as decisões devem colaborar para o
sucesso e a sobrevivência ao longo do tempo, em que a empresa precisa ser
competitiva, ágil, dinâmica, bem
direcionada e voltada para o cliente e para a racionalização de seus
processos.
Ou seja, precisa estar preparada para competir com grandes e pequenos – e para
colaborar também! - tendo como principal vantagem a habilidade de superar
rapidamente os desafios, e a capacidade de poder reorganizar-se antes que a
concorrência o faça, adotando uma postura de projetiva, funcional e
monitorizada.
Para simplificar, podemos dizer que o fundamental é custo baixo; é
conhecimento de mercado; é empreender, sim, mas em realizações baseadas em análises
cuidadosas; é focar o negócio naquilo em que se pode fazer melhor do que a
concorrência; é selecionar o cliente que dará melhor retorno; é ver o
cliente e “enxergar” sua longa vida útil; é tornar o cliente seu melhor
vendedor; é oferecer ao cliente aquilo que ele “ainda” não sabe que quer
ou que precisa; é formatar parcerias para alcançar o sucesso, sem jamais
esquecer que tanto você quanto seus parceiros e clientes também querem o
melhor.
Após uma cuidadosa reflexão sobre estes fatores, ficarão mais claros os
caminhos para encontrar as melhores respostas a perguntas como: “que características
terá o produto ou serviço?”, “qual o melhor preço a ser praticado?”,
“que pontos de venda ou sistemas de distribuição são mais adequados?”,
“quais serão as formas e meios de promoção para atingir determinado público?”
... e, conseqüentemente, todas as demais perguntas que vierem a surgir a partir
destas.
Como se pode perceber, não existe uma fórmula secreta para o sucesso. O que
existe é a necessidade do bom senso, do acesso e do uso de uma boa base de
informações, da equalização de fatores controláveis àqueles que estão
fora de nosso controle, e da adequação de nossa proposta às necessidades e
desejos do público ao qual pretendemos atender.
Então, pessoal, utilizemos melhor o potencial do marketing! ... Ou seria ...
Vamos nos inserir melhor neste mercado em ação?!
A decisão está em suas mãos!
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