Esse “A Corporação” discute a estrutura das grandes multinacionais que interferem e interagem com estrutura política e econômica de muitos países, impondo, por vezes, seus interesses e conceitos, muitas vezes em detrimento dos anseios das nações.

            As negociações, implicações políticas entres grandes executivos e políticos são denunciados, mas também há a informação de existência de consciência crítica e crescente influência de valores humanistas que o terceiro milênio começa a exigir das corporações, ainda que por simples razão de imagem mercadológica.

            Uma importante peça de informação sobre o mundo globalizado que é bem construído numa narrativa segura, sendo instigante e ingrediente certo na consciência crítica de seus espectadores.

            A morte de sua mãe detona a trama quando o jovem Jim (Barry Watson) tem que retornar a casa em que seu pai desaparecera e desperta de novo o espectro que o levara.

            A produção é do diretor Sam Raimi (das séries “Homem Aranha” e “Evil Dead”) e o filme é passa pelos clichês do terror moderno inaugurado pelo próprio Raimi em “A Morte do Demônio” (1982), mas ainda interessantes.

            O diretor Kay realiza com competência a missão de levar um roteiro batido a um resultado mais que esperado, demonstrando talento em conduzir um filme de encomenda que não lhe permitiria maiores vôos pessoais, mas ser apenas um exercício na indústria cinematográfica.