Área Cultural Área Técnica

 Ciência e Tecnologia  -  Colunistas  -  Cultura e Lazer
 
Educação  -  Esportes  -  Geografia  -  Serviços ao Usuário

 Aviação Comercial  -  Chat  -  Downloads  -  Economia
 
Medicina e Saúde  -  Mulher  -  Política  -  Reportagens

Página Principal

- Coluna de Cinema -
2005

"Para você ler os comentários da crítica em meses anteriores, Clique aqui


Dicas da semana:
(Período de 09.01.2005 à 15.01.2005)

Meu Tio Matou um Cara, de Jorge Furtado, 2004 - Duca (Darlan Cunha) é um adolescente apaixonado por sua melhor amiga Isa (Sophia Reis) recebe a notícias que seu tio, Éder (Lázaro Ramos) matou um cara. Essa é a base para a construção do roteiro do terceiro longa-metragem do diretor gaúcho Jorge Furtado.

            O filme se desenrola em duas direções: o interesse romântico do protagonista e sua luta para descobrir o que teria ocorrido na noite em que seu tio matara o ex-marido de sua namorada Soraia (Deborah Secco).

            O diretor e roteirista Furtado trata os temas da adolescência com enorme cuidado, os conflitos são críveis e as situações são solucionadas de forma satisfatória. Duca, Isa e Kid (Renan Gioelli) compõe o trio de amigos envolvidos no triângulo amoroso que se desenrola no tom de descompromisso e paixões inerentes à adolescência.

            A trama tem uma solução de muito bom gosto e satisfatória e o tom da narrativa, embora resvale no tom de Furtado em seus trabalhos no núcleo televisivo, é ágil e divertida, imprimindo um tom leve ao filme.

            O elenco adulto supera em muito os adolescentes, especialmente Ailton Graça e Dira Paes, os pais de Duca, que tomam conta de cada cena que aparecem, reiteram a qualidade já demonstrada em outros filmes.

            Um filme obrigatório para quem deseja boa diversão com tom de descompromisso e uma mostra da viabilidade de um cinema brasileiro de qualidade sem buscar nada mais relevante que um cinema comercial de qualidade.

Cotação: *** 1/2

Lourival Sobral         
Colunista do Portal Brasil    

Lutero (Luther, Alemanha, 2003) - Cinebiografia de Martin Lutero, padre que, no século 16, esteve à frente da histórica reforma do cristianismo. Lutero, que fez um voto para se tornar monge, lutava contra a hipocrisia e corrupção na igreja. A plícula é uma comovente história de como começou a reforma protestante culminando com a criação da Igreja Luterana. São 112 minutos de um filme cativante e que prende a atenção do espectador até o seu final. De qualquer forma o término do filme deixa um pouco a desejar, nos causando a sensação de ter faltado algo. Quem saiba venha a ser continuado.... 

            A história começa em 1507 e induz o espectador a acreditar que a Igreja Romana Cristã se baseou na política, no poder e no dinheiro. O filme demonstra as fraquezas e a ganância do Papa Leão X, a venda de indulgências e a hipocrisia dos auxiliares do Papa. Também me pareceu direcionado ao entendimento de que a Igreja Luterana se baseou em lutas, na verdade e no esforço de um homem e um povo cansado de se submeter aos interesses de Roma. A história serve para se conhecer melhor Martin Lutero e nos faz refletir como o ser humano é capaz de distorcer as coisas e também ententer porque hoje temos várias vertentes religiosas.

            A direção é de Eric Till e no elenco temos Joseph Fiennes, Alfred Molina, Bruno Ganz, Jonathan Firth, Peter Ustinov, Claire Cox, Uwe Ochsenknecht, Benjamin Sadler. A classificação é 14 anos e o gênero, "drama". Vale a pena assistir!!!

Classificação: ****

Fernando Toscano    
Editor do Portal Brasil    


FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI