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Estados Brasileiros
P I A U Í

GEOGRAFIAÁrea: 251.576,64 km2. Relevo: terrenos baixos e arenosos no litoral, planaltos na maior parte e depressão a sudeste. Ponto mais elevado: serra Grande (865 m). Rios principais: Parnaíba, Poti, Canindé, Piauí, São Nicolau, Gurguéia. Vegetação: mangue no litoral, mata dos cocais a oeste e caatinga na maior parte. Clima: tropical e semiárido no interior. Municípios mais populosos: Teresina (814.230), Parnaíba (145.705), Picos (73.414), Piripiri (61.834), Floriano (57.690), Campo Maior (45.177), Barras (44.850), União (42.654), Altos (38.822), Pedro II (37.496) - 2010. Hora local: a mesma. Habitante: piauiense.

POPULAÇÃO – 3.118.360 (2010). Densidade: 12,39 hab./km2 (2010). Cresc. dem.: 1,1% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 62,4% (2004). Domicílios: 776.282 (2006); carência habitacional: 158.610 (2006). Acesso à água: 67,2% (2005); acesso à rede de esgoto: 53,5% (2005). IDH: 0,656 (2000).

SAÚDEMortalidade infantil: 27,2 por mil nascimentos (2008). Médicos: 7,5 por 10 mil hab. (2005). Estabelecimentos de saúde: 2.093 (2009). Leitos hospitalares.: 403,3 por habitante (2009).

EDUCAÇÃOEnsino pré-escolar: 106.198 matrículas (82,59% na rede pública). Ensino fundamental: 608.019 matrículas (90,23% na rede pública). Ensino médio: 178.778 matrículas (90,06% na rede pública) - dados de 2009. Ensino superior: 60.365 matrículas (74,2% na rede pública - 2004. Analfabetismo: 24,3% (2008). Analfabetismo funcional: 42,4% (2004).

GOVERNOGovernador: Wilson Nunes Martins (PSB). Senadores: 3. Dep. federais: 10. Dep. estaduais: 30. Eleitores: 2.073.504 (1,6% do eleitorado brasileiro - 2006). Sede do governo: Palácio Karnak. Avenida Antonio Freire, 1450, centro, Teresina. Tels. (86) 221-5001 / 3479. Site do governo: www.pi.gov.br.

ECONOMIA
Participação no PIB nacional: 0,5% (2004). Composição do PIB: agropec.: 12,6%; ind.: 27,3%; serv.: 60,1% (2004). PIB per capita: R$ 6.051 (2009). Export. (US$ 58,7 milhões): ceras vegetais (19,5%), soja em grão (17,1%), confecções (15,1%), castanha de caju (12,6%), crustáceos (12,4%), couros e peles (8,3%), extratos vegetais (6,8%). Import. (US$ 14,3 milhões): couros e peles (29,2%), partes para bicicletas e motos (24,7%), petroquímicos (10,6%), máquinas e equipamentos (10,2%), equipamentos médicos (7,6%) - 2005. Agências bancárias: 125 (2010). Depósitos em cadernetas de poupança: R$ 2.588,9 milhões (2010).

ENERGIA ELÉTRICAGeração: 680 GWh; consumo: 1.496 GWh (2004).

TELECOMUNICAÇÕESTelefonia fixa: 282 mil linhas (maio/2006); celulares: 717,8 mil (abril/2006).

CAPITAL – Teresina. Habitante: teresinense. Pop.: 814.230 (2010). Automóveis no estado: 226.106 (2010). Jornais diários: 3 (2006). Prefeito: Elmano Férrer (PTB. Nº de vereadores: 16 (2004). Data de fundação: 16/08/1852. Distância de Brasília: 1.789 km. Site da prefeitura: http://www.teresina-pi-gov.com.br/.

Fatos históricos:

Só a partir de meados do século XVII, o Piauí começa a ser efetivamente explorado. Antes disso, seu território fora percorrido por algumas expedições oficiais sem maiores consequências. Os registros históricos mostram que a colonização do estado deu-se por criadores de gado que penetraram através do Rio São Francisco para o Piauí, vindos principalmente da Bahia e Pernambuco. Do Piauí o gado proveniente desses estados transpôs o rio Parnaíba e chegou ao Maranhão, que já era colonizado em sua região norte, mas não ao sul. Esta área do Maranhão dependeu administrativamente, por algum tempo, do Piauí. Do  Piauí o gado transpôs também em direção a Goiás. Bandeirantes e colonos instalaram então os primeiros povoados na região ao combater ou eliminar os grupos indígenas mais hostis, como os tremembés, e avançar com seus currais de gado ao longo dos rios Piauí, Canindé e Parnaíba.

Em 1811 o Piauí separa-se do Maranhão e torna-se capitania. Nessa época, já contava com centenas de fazendas de gado e mais de uma dezena de vilas consolidadas. Para garantir a autonomia, os piauienses aderem à independência e enfrentam as forças portuguesas, ao lado de maranhenses e cearenses, até 1823. Na década seguinte, entre 1838 e 1841, a província do Piauí é novamente agitada por uma insurreição de caráter social e popular, a Balaiada.

Limitação econômica - Na segunda metade do século XIX, com a capital provincial já instalada em Teresina, o Piauí atravessa um longo período de relativa estabilidade política, mas também de pouco crescimento econômico. O predomínio das oligarquias é facilitado pelo isolamento do estado. O quadro não se altera muito com a implantação de uma ferrovia e de uma companhia de navegação a vapor no rio Parnaíba. A situação se mantém no período republicano. Com a economia ainda limitada à agropecuária, extensiva e pouco produtiva, e a uma pequena indústria de transformação, como a da cera de carnaúba, o Piauí permanece como um dos estados mais pobres do país.

Situado no Nordeste do país, o Piauí é o estado com o menor trecho de costa - apenas 66 km -, mas trata-se de um litoral privilegiado: na fronteira com o Maranhão, no oeste, situa-se o delta do rio Parnaíba, o único em mar aberto do continente americano. O ecossistema nessa região é semelhante ao da Amazônia, com diversas ilhas, lagoas, igarapés e praias de areia fina, tomadas por dunas e coqueirais. Teresina, localizada às margens desse rio, é a única das capitais nordestinas que não fica à beira-mar. Isso se deve à colonização, pois, diferentemente do restante do Nordeste, a ocupação do Piauí ocorreu do interior para o litoral. Além da riqueza ambiental do delta do Parnaíba, o turismo piauiense se apoia também em importantes sítios arqueológicos, entre eles o Parque Nacional da Serra da Capivara, considerado patrimônio da humanidade pela Unesco. No Parque Nacional das Sete Cidades, no norte, encontram-se formações rochosas datadas de milhões de anos e pinturas rupestres.

O Piauí hoje - O Piauí enfrenta longos períodos de seca, característicos do semiárido nordestino. Essa condição climática reforça atividades como a agricultura de subsistência e a criação extensiva de gado. Mesmo assim, novas indústrias têm-se instalado na região, atraídas por incentivos fiscais.

A economia do estado é baseada no setor de serviços (comércio), na indústria (química, têxtil, de bebidas), na agricultura (soja, algodão, arroz, cana-de-açúcar e mandioca) e na pecuária extensiva. Ainda merecem destaque a produção de mel, o caju e o setor terciário em Picos e produção de biodiesel através da mamona em Floriano.

No setor de mineração, a Vale do Rio Doce está em operação no município de Capitão Gervásio Oliveira, onde foi encontrada a segunda maior reserva de níquel do país, e já está em análise a viabilidade de exploração de petróleo e gás natural ao longo do Rio Parnaíba, provavelmente, em Floriano.

No tocante à industrialização, ressalta-se a multinacional Bunge, instalada em Uruçuí para exploração da soja e da empresa de cimento Nassau, em Fronteiras, onde se obtém matéria-prima para sua produção.

A agricultura é forte em Altos (manga) e União (cana-de-açúcar). Há previsão da construção de um porto seco em Teresina e, também, da construção de oito novas usinas hidrelétricas no Piauí, para tornar possível a navegação do Rio Parnaíba e gerar mais energia elétrica.

Vale ressaltar que o Piauí á dotado de grandes reservas de águas subterrâneas artesianas e em 2009 foi anunciada a descoberta de uma grande jazida de ferro no município de Paulistana, sendo esta a segunda maior jazida de ferro do mundo.

A capital, dita "A Rainha do Nordeste", é a única capital nordestina fora do litoral, porém com muitas belezas a serem descobertas para quem chega ao estado do Piauí. Fundada no ano de 1852, foi a primeira capital planejada no Brasil, conhecida como Mesopotâmia do Nordeste por se encontrar entre dois grandes rios. A cidade é muito bem projetada e arborizada, conhecida como 'Cidade Verde'. O turista encontra no centro de Teresina antigos casarões históricos bem conservados em ruas bem traçadas. O metrô da capital foi criado no dia 15 de agosto de 1989, com o objetivo de implantar um transporte de alta capacidade para o aglomerado urbano da "grande Teresina". Os trens são novos e cada um tem capacidade para transportar 800 pessoas. O fluxo médio de movimentação chega a 40 mil passageiros por dia (2012) e cada trem possui uma central de ar-condicionado que garante comodidade e conforto aos passageiros. O Metrô de Teresina possui onze estações em funcionamento (2011). Há dois bons aeroportos no estado: Teresina e Parnaíba. O PIB de Teresina (R$ 8,9 bilhões, é o 8º do nordeste e o 51º do Brasil sendo responsável por 40% do PIB de todo o estado - 2009).
 


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